domingo, 28 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro!

Oioi,

Ontem fui ao cinema assistir Tropa de Elite 2. Um filme muito inteligente, que dessa vez encara outro inimigo. Nascimento agora cresce na carreira, e luta mais uma vez contra policiais e políticos corruptos, integrantes de uma milícia.  Gostaria muito de saber se o cálculo apresentado no inicio do filme é verdadeiro, onde segundo este, em 2081, 90% da população brasileira fará parte da população carcerária, ou seja, estará presa.
Se isso realmente for verdadeiro, o filme comprova que em 71 anos, os brasileiros ainda serão excluídos de direitos básicos, como educação. O personagem Fraga, relata isso nas cenas iniciais, afirmando que aqueles que estão presos, foram privados de oportunidade de moradia, educação...

Entretanto, Tropa de Elite desperta na população a idéia de que não só os criminosos representam perigo a sociedade, mas também os políticos, os policiais corruptos, que nessa segunda versão do filme integram a milícia.
Quem prestar atenção a narração de Nascimento durante o filme, pode perceber que a milícia cobra dinheiro da população em prol de uma suposta proteção.


Posso garantir que ir ao cinema assistir Tropa de Elite 2 é identificar nas telonas a realidade que o Rio está vivenciando.

PAZ aos cariocas, e a todos nós...




sábado, 27 de novembro de 2010

A Moreninha - a cor do Romantismo

O livro A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, “temperado” pelo Romantismo com alguns traços realistas, trata do sentimento que constitui a base de qualquer movimento romântico, o amor. Seus personagens falam amor, respiram amor e vivem do amor. Em A Moreninha, Macedo relata a história de 3 amigos, Augusto, Fabrício e Leopoldo, que convidados por Felipe vão passar o fim de semana em uma ilha, onde encontrarão encantadoras jovens. Dois desses estudantes, Augusto e Felipe, apostam que se o primeiro voltar da ilha apaixonado por alguma dessas jovens, este deverá escrever um romance relatando tal acontecimento.

E isto na verdade ocorre, pois Augusto reencontra neste passeio um amor de infância, que por sinal é irmã de Felipe. Carolina – A Moreninha é apresentada como o símbolo da mulher romântica brasileira, diferente do protótipo de mulher criado pelo europeu – loura e anêmica.

Saudável, morena, brincalhona, são atributos incorporados a esta mulher. Durante o romance é comparada como uma borboleta e beija-flor, por conta da sua intensa movimentação.

 Este livro desperta em nós leitores, o pensamento de que ainda vale a pena acreditar no amor e no ser humano. A Moreninha é uma história sem muitos dramas e sofrimentos inúteis, onde tudo é arquitetado por Macedo para que todos sejam felizes para sempre.

Não vou prolongar nos comentários, pois o melhor você conhecerá lendo este belo romance!


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Exposição Auguste Rodin - Homem e Gênio

Oi pessoal!!


Hoje consegui arranjar um tempinho para visitar a exposição de Rodin – Homem e Gênio no Palacete das Artes, Graça. O horário de abertura do museu é as 10:00, e logo cedinho estava lá. A exposição de Rodin partiu de uma iniciativa do Governo do Estado e esta é a primeira vez que o Museu Rodin Paris concorda em ceder suas obras para uma exposição de longa duração. 

Que moral a nossa em baianos?!

Logo na entrada uma pequena biografia é exposta, onde rapidamente pude memorizar que Auguste Rodin foi influenciado por Michelangelo, motivado pela escultura, colecionador de arte e apreciador de antiguidades, atributos suficientes para que se tornasse uma grande artista.

Ao longo do passeio pelo museu podemos encontrar 62 peças originais, entre elas, O beijo, Cristo e Madalena, Homem que anda, entre outras.

É interessante notar que segundo a descrição posta ao lado da obra O Beijo, esta teve seu nome escolhido pela população durante uma exposição em Paris. Já a obra Homem que anda, segundo sua descrição, é um conjunto ligeiramente fora de equilíbrio em razão de Rodin ter aproveitado o molde das pernas de João Batista e as encaixado no torso um pouco dobrado e virado para esquerda, dando a ideia de movimento.

As esculturas são feitas em gesso, e segundo o folder cedido no início do museu, o gesso é a matéria prima que precede, invariavelmente, o uso de materiais nobres e caros como o bronze e o mármore, ambos raramente executados pelo próprio Rodin. Com isso podemos também notar durante a visita a exposição do Ateliê de Rodin. Este espaço é simples, onde podemos identificar paredes salpicadas de gesso, um pobre aquecedor de ferro fundido a fria umidade, pedaços de cabeças, braços e pernas.

Durante a visita fiquei super curiosa em identificar as numerações apresentadas pelo Professor Edvaldo, que caracterizam as obras como originais. E eu as vi!!!
Realmente, em todas as esculturas podemos notar pequenas identificações numeradas, algo bem discreto, quase no “pezinho” da obra.

Toda a decoração do museu é baseada segundo citações do Rodin, entre essas citações destaquei aquela que se aproxima do nosso conceito de obra de arte com aura, sendo ela:

“Uma arte que tem vida não reproduz o passado, ela dá continuidade a ele.”

Valeu muito a pena visitar a exposição de Rodin, sugiro que todos façam o mesmo. Adorei muito!!!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Teatro e cinema

Artes em movimento, mas não totalmente idênticas por cota das especificidades de cada uma. O teatro e cinema são considerados artes diferentes, pois têm procedimentos técnicos diferentes. Embora reconheçamos suas especificidades, no caso do cinema, algo ensaiado, revisado e reproduzido, e do teatro característico pela espontaneidade e improviso do espetáculo, não podemos desprezar as contribuições de uma sobre a outra. Atualmente temos um teatro com técnicas de cinema. O microfone, por exemplo é utilizado como instrumento para tornar a voz audível em grandes espetáculos de teatro. Entretanto o que nós não percebemos é que esse instrumento trata-se de uma técnica de cinema.

O teatro caracterizado como uma arte em movimento, ao vivo, tem aura, pois suas características são preservadas ao longo do espetáculo. Se formos analisar a posição dos autores nas artes: cinema e teatro, identificamos que no cinema o autor se faz presente, pois este encontra-se ali para dirigir, e verificar se tudo está “saindo” da forma como esperado, enquanto no teatro o autor “sai” de cena, dando lugar aos atores, personagens do espetáculo.

Por falar em cinema, Benjamin nos afirma que este tem a função de distrair as pessoas. Nesse sentido distrair está relacionado a desviar a atenção das massas da dureza da vida, promovendo de certa forma uma alienação e por isso, desviar a atenção é condição necessária para que o indivíduo solucione algum problema ou situação. Não devemos porém, considerar que desviar a atenção pelo divertimento proporcionado pelo cinema é uma forma de alienação, devemos considerar que a distração proporcionado por tal permite uma identificação e reconhecimento de nossa vida, pois quando rimos de alguma cena do filme, nos identificamos com tal, reconhecemos e tomamos consciência daquilo.



                                               

Falando sobre arte

Já é do nosso conhecimento que a definição de estética está relacionada ora com a aparência, beleza e cultivo do corpo, ora por sua relação com a reflexão sobre arte, concepção esta filosófica, entendendo como arte as: pinturas, esculturas, dança, teatro, música, literatura, arquitetura.

O que poucos de nós sabemos é que as produções artísticas têm aura. É isso mesmo!Áurea! A áurea com seu sentido de ligação com a energia positiva ou negativa, unicidade e energia do corpo deixa de ser característica de nós humanos, passando a compor uma das características da arte.

Todos nós temos uma áurea própria, ligada a identidade do sujeito, marca pessoal, uma espécie de “Digital”. Essa unicidade está ligada ao sentido de único, ao não possível de cópia.

E assim como nós, cada objeto carrega uma áurea, que inclui tempo, espaço e história. Com a reprodutibilidade técnica apresentada por Benjamin, com reproduções em larga em escala, cópia em série, a áurea vem se perdendo, o que acarreta na perda da essência do objeto, tornando-se difícil a identificação de características como tempo que foi produzida, onde foi feito, quem fez, entre outros fatores importantes para conhecimento sobre uma determinada obra de arte. Benjamin conta que a história que cada objeto tem é chamada de aura e assim afirma que as obras de arte também contam sua história.
                      


sábado, 6 de novembro de 2010

Espetáculo ao ar livre!

Fundado em 1998 em homenagem ao cinquentenário do autor Monteiro Lobato, o Projeto Sítio do Pica Pau Amarelo é densenvolvido no Rancho Kantagalo localizado em Lauro de Freitas com o objetivo de resgatar as cantigas de roda, brincadeiras e jogos folclóricos, bem como incentivar o gosto pela leitura e apreciação de obras literárias.


 As pessoas que visitam esse sítio, além de desfrutar da bela paisagem do campo, sem nenhum barulho das grandes cidades, podem ainda contemplar o espetáculo a céu aberto da turminha do Sítio do Pica Pau Amarelo, que nessa temporada está estrelando Viagem ao céu.



Eu, que não sou boba nem nada, curtir muito esse dia de lazer nesse sítio, pegando carona em uma viagem intergaláctica juntamente com os meus pequenos do G2 do CMEI Mundo Feliz!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Carne Trêmula


O filme Carne Trêmula de Pedro Almodóvar conta a história de uma prostituta que tem um filho em um ônibus, quando tentava chegar na maternidade, e ali mesmo lhe dá o nome de Victor. Após vinte anos, Victor é um homem, que está começando sua vida adulta e tenta se encontrar com Helena, uma desconhecida com que teve relações sexuais com ele dentro de um banheiro.  

Victor consegue reencontrar Helena, e nesse encontro um trágico acidente ocorre, um dos poiliciais(David)que havia ido para o apartamento conter uma briga entre Helena e Victor é atingindo por um tiro, que o deixa paralítico.

Mesmo com toda essa confusão Helena e David se casam, e Sancho, outro policial tem um casamento infeliz ao lado de sua esposa Clara. Victor deseja vingar-se de David, por conta de sua prisão, sendo amante de Helena.

Cheio de surpresas, Carne Trêmula é um filme interessantíssimo, que apresenta todas as características comuns as obras de Almodóvar. O desejo explícito do corpo, as peripécias são constantes na obra, que entre outros temas, aborda a traição, vingança, deficiência e superação.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A estética de Pedro Almodóvar

 Pedro Almodóvar nasceu em Calzada de Calatrava, é diretor e roteirista espanhol com maior reconhecimento fora do seu país. Suas obras cinematográficas são conhecidas pelo seu estilo único, de "cinema de autor", pois Almodóvar mantem o mesmo perfil em todas as produções. Seus filmes têm a sua cara, quase uma auto-biografia. Almodóvar gosta de retratar nas grandes telas histórias de anti-hérois, narrando a vida como ela é, suas dificuldades, seus exageros, etc.

Vejamos abaixo algumas caracteríticas dos filmes de Almodóvar:
  • Movimento libertário;
  • Anti-herói;
  • Desejo de corpo: em suas Almodóvar retrata o desejo do corpo, enxergando as pessoas não só como aura, mas sim como corpo de desejos e necessidades;
  • Kitsh - algo exagerado, brega, popular / Cult - algo exagerado, brega, mas adimirado não só pelo povo;
  • (Des) legitimação das Instituições(Igreja, Família...) : Almodóvar apresenta essas instiuições em suas produções da forma como elas são, entendendo nesse ponto a pedófilia dentro das Instituições Religiosas, famílias desestruturadas, entre outras situações;
  • Narração de histórias dramáticas;
  • Intertextualidade : relação com outros textos, outras obras para embasar suas produções;
  • Submundo/marginal;
  • Peripécia;
  • Grandes personagens femininos;
  • Jogo entre verossimilhança X inverossimilhança.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Olá pessoal!
analisem esse texto  de Baudelaire, poeta e teórico francês,considerado  poeta das cidades, por gostar de retratar em suas obras as "grandes cidades". Percebam que apesar do título ser A perda da auréola, essa perda de 'identidade', da 'aura' não representa tristeza, pois permitiu ao indivíduo a viver no anonimato.
PERDA DE AURÉOLA
- MAS O QUÊ? você por aqui, meu caro? Você em tão mau lugar! você, o bebedor de quintessências! você, o comedor da ambrosia! Francamente, é de surpreender.
- Meu caro, você bem conhece o meu pavor dos cavalos e das carruagens. Ainda há pouco, quando atravessara a toda a pressa o bulevar, saltitando na lama, através desse caos movediço onde a morte surge a galope de todos os lados a um só tempo, a minha auréola, num movimento precipitado, escorregou-me da cabeça e caiu no lodo da macadante. Não tive coragem de apanhá-la. Julguei menos desagradável perder as minhas insígnias do que ter os ossos rebentados. Agora posso passar incógnito, praticar ações vis, e entregar-me à crápula, como os simples mortais. E aqui estou, igualzinho a você, como está vendo!
- Você deveria ao menos pôr um anúncio, ou comunicar a perda ao comissário.
- Ah, não. Estou bem assim. Só você me reconheceu. Aliás, a dignidade me entendia. Depois, alegra-me pensar que talvez algum mau poeta encontre a auréola e com ela impudentemente se adorne. Fazer alguém feliz, que prazer! e sobretudo um feliz que me fará rir! Pense no X, ou no Z.! Hein! como será engraçado!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Conhecendo Walter Benjamin.

Filho dos judeus comerciantes Emil Benjamin e Paula Schönflies, Walter Benjamin nasce em 15 de Julho de 1892 sob o "signo de Saturno". Quando adolescente simpatiza pelo com o Socialismo, sendo integrante do Movimento da Juventude Livre Alemã. Esse "movimento" tinha por objetivo uma reforma do sistema de educação(Bildung), e de ensino alemão. O jovem Benjamin detestava a escola tradicional prussiana e se entusiasmou pelos ideais de liberdade, natureza e comunidade da Jugendbewegung.
Walter Benjamin foi um intenso admirador da língua e da cultura francesas, dominando-as perfeitamente. Suas produções literárias são espelhos de suas crenças, sendo suas obras mais célebres A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica (1936) e a incompleta Paris, Capital do século XIX. Benjamin suicida-se em 1940, na margem espanhola da fronteira entre França  e Espanha tentanto atravessar os Pirineus, possivelmente temendo a captura dos nazistas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A educação estética em contexto pluricultural

A exposição da aula(15/09/2010) sobre educação pluricultural foi significativa, uma vez que podemos discutir sobre esse tema sempre atual. Como o próprio significado da palavra afirma, pluricultural remete a várias culturas, e assim se estamos em um contexto de várias culturas, a escola deve educar nesse contexto, respeitando os valores que são diversos de um grupo para outro.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"A vida no orkut..."

Olá pessoal!

Não vamos esquecer que hoje a noite, a partir das 18 h, teremos o lançamento do livro "A vida no orkut. Narrativas e aprendizagens nas redes sociais", organizado pelo nosso professor Edvaldo Souza Couto e Telma Rocha Brito, na Reitoria da UFBA. 

Nos vemos lá!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

E quando a atividade lúdica perde sua essência?

Frequentemente temos percebido como a brincadeira vem perdendo seu espaço na infância, para dar lugar ao calar-se, a parar de movimentar-se, de exercitar sua criatividade. As escolas não têm valorizado as atividades culturais das crianças, visto que a brincadeira constitui-se em um sistema que integra a vida social destas, caracterizando-se como parte do seu patrimônio lúdico-cultural. Vale salientar ainda, que algumas instituições de ensino pouco exploram as atividades lúdicas e quando estas são realizadas não recebem o devido valor.
Tomamos como exemplo a forma pela qual a música vem sendo utilizada no espaço escolar. O professor utiliza este recurso como forma de controle e um modo de ditar o comportamento desejado para quietação das crianças. O ritmo da obediência é ditado através da harmonia e da cadência imposta pelo olhar e pelos gestos da professora. As atividades lúdicas vêm perdendo sua essência, uma vez que são realizadas de forma equivocada. O jogo e a brincadeira devem ser espontâneos e satisfatórios. À criança deve ser dado o direito de interferir, modificar as regras e padrões do jogo, a fim de torná-los prazerosos. Esta possibilidade de mudança deve ser fornecida pelo professor, que deve permitir que a criança sinta, perceba, analise e decida o que fazer do jogo. O jogo e a brincadeira têm fundamental importância para a criança, pois é por meio destas que elas descobrem o mundo, explora e relaciona-se com aqueles a sua volta, além de construir e trocar conhecimento através das experiências compartilhadas.





O significado do lúdico e do estético na educação.

O presente trabalho discorrerá acerca dos significados dos termos lúdico e estético, apresentando sua significação para a educação e o processo de ensino e aprendizagem. Ao analisar artigos sobre a referida temática, é possível compreender que o lúdico e o estético apresentam-se para educação como instrumentos importantes e facilitadores do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que o lúdico, enquanto brincar representa uma ferramenta essencial e necessária ao processo de desenvolvimento humano, e o estético, possibilita o desenvolvimento da sensibilidade e criatividade de cada indivíduo.
Vale aqui ressaltar que ora o lúdico e o estético não são reconhecidos como ferramentas de aprendizagem, ora são desvalorizados, mal aplicados e entendidos. O lúdico é alegria, espontaneidade, diferente de toda atividade imposta, obrigatória. Como afirma Oliveira (2000), notadamente nos primeiros anos de vida, ao brincar a criança desenvolve a inteligência, aprende prazerosa e progressivamente a representar simbolicamente sua realidade, deixando em parte o egocentrismo que a impede de ver o outro como diferente dela, aprende a conviver. Por conta disso, sua função educativa favorece a aprendizagem do indivíduo, o seu conhecimento do mundo, influenciando no desenvolvimento do seu sistema de significação. O lúdico é parte do educar, pois de acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal. Paralelo ao lúdico, a educação estética deve ser valorizada, pois como afirma Melo, a escola deve oferecer ao aluno condições para que ele desenvolva seu olhar, de modo que ele possa se apropriar desde cedo da produção cultural na qual está inserido. Zimmenrmann (2001) citando Sousa, afirma que o envolvimento das crianças com as artes, por meio de textos e imagens, não é tão somente um recurso para ela perceber o modo como as pessoas e as épocas são retratadas, ou para tomar conhecimento das várias manifestações artísticas, é também examinar a arte como oportunidade para que a criança possa desenvolver ainda mais suas habilidades criativas. Precisamos dessa forma, "quebrar" a concepção de escola como mera transmissora de informações, a fim de torná-la um centro cultural, e para isto, Morim sabiamente afirma que a educação futura deve enxergar adiante do paradigma cartesiano que imperou na modernidade, e considerar outros saberes que não apenas os lógico-racionais.
Dessa forma, é possível compreender que atualmente um dos nossos desafios enquanto educadores é cuidar para que a aprendizagem seja uma conquista, que nem sempre será fácil pelos desafios encontrados durante o processo, mas que precisa ser prazerosa se para isto levarmos para nossas salas as ferramentas lúdicas, juntamente com o trabalho estético. Estas ferramentas podem ser utilizadas nas mais diferentes situações da sala de aula, pois suas contribuições são positivas, visto que o lúdico propicia uma forma particular de aprender, expressar-se e interagir, e a dimensão estética da educação desenvolve nos educandos saberes técnicos, olhar atento e crítico no que diz respeito ao valor das artes em suas vidas.



Referência bibliográfica

GERA, Maria Zita Figueredo, et al. O espaço do brincar na educação infantil: um estudo em creches e pré-escolas. Disponível em http://www.facef.br/ Acesso em 30/08/2010, as 21:00.

______Ministério da Educação e do Desporto. Secretária da Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v I
SOUSA, Cleide Aparecida Gonçalves de. Educação para o lazer e educação estética. História das artes visuais na educação infantil. Belo Horizonte - Minas Gerais.2005. Disponível em www.efdeporte.com. Acesso em 30/08/2010, as 21:00.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bem vindos!

Olá pessoal,

este blog é dedicado a apresentação e discussão dos conhecimentos apresentados pela disciplina EDC 251 - Dimensão Estética da Educação.

Sejam bem vindos e postem seus comentários!!!!

Mabian Ribeiro
Estudante de Pedagogia - UFBA